Torchwood Três é contactada por uma detetive da Polícia, Kathy Swanson, para investigar a morte de um casal com ferimentos semelhantes a uma outra vítima anterior. Quando a equipe de campo chega na cena do crime, encontram a palavra "TORCHWOOD" escrita na parede do quarto. Esquisito, né? Bem, eles resolvem procurar correlações entre as vítimas, mas não acham nada. Num exame de DNA de uma amostra de cabelo, encontram finalmente algo: A presença de Retcon, o ingrediente principal da pílula de amnésia, o que ajuda... Ajuda? Parece que mais de 2000 pessoas já tomaram essa pílula, o que não é lá muito fácil de fazer um levantamento, e Gwen sugere o uso da Manopla da Ressureição, que foi usada pela última vez por Suzie Costello (primeiro episódio, lembram?) para descobrir quem é o assassino. Owen mostra-se preocupado, mas Jack autoriza. Gwen a usa nas vítimas, e descobre que o assassino chamava-se Max, foi até uma pessoa do grupo chamado "Os Peregrinos", e que Max conhecia outra pessoa: Suzie. Ao investigar Suzie, eles encontram um folheto dos Peregrinos, e Jack autoriza a usar a manopla em Suzie.

As tentativas iniciais falham, mas Tosh lembra que as manoplas funcionam melhor se os corpos tiverem sido esfaqueados com uma faca alienígena. Jack apunhala o corpo de Suze, Gwen a traz de volta... Que está furiosa por estarem usando a manopla, e Gwen (a substituta dela) a está usando. Jack tenta recuperar essa informação, mas Suzie morre de novo. Na verdade só desmaia, e quando volta fala dos outros membros dos Peregrinos, principalmente de uma garota que ficava muito num bar ali por perto. Eles a encontram e conseguem prender Max, que é conduzido pacificamente para as celas do subterrâneo da base, onde ele só se irrita com a menção à palavra Torchwood. E o homem tem seus 10 segundos de fúria... Suzie admite que administrou pílulas de amnésia em Max repetidamente.

Gwen aproxima-se de Suzie, e ela declina que queria ver seu pai moribundo mais uma vez. Gwen a leva ao hospital, e Owen descobre algo realmente preocupante: Suzie está drenando a energia vital de Gwen constantemente, e ela irá morrer em breve se isso não for parado. Só que a base entra em bloqueio de emergência, e todo mundo fica preso lá dentro. Investigando, eles descobrem que Max está repetindo um verso de Emily Dickinson "Como não posso parar para a morte", e eles entendem tudo: Suzie "programou" Max para gerar uma cadeia de eventos que traria ela de volta à vida: Se em três meses, Max não a visse, ele iria começar a matar pessoas, e a sequência de eventos iria forçar a equipe de Torchwood Três a trazer Suzie de volta à vida. Ele acabaria sendo um Cavalo de Tróia vivo, fazendo com que o computador da base travasse-a. Ianto consegue uma linha externa, Jack pede à detetive Swanson ajuda, para ler outras frases dos poemas de Emily Dickinson, mas não resolve. Tosh reconhece o código do livro (ISBN) como um código de destravamento possível e consegue desfazer a trava.

Chegando no hospital, Gwen está cada vez mais fraca. No quarto do pai de Suzie, ela remove todo o equipamento de suporte de vida e o mata. Gwen não consegue impedí-la, e é levada por Suzie. Jack tenta barganhar pela vida de Gwen, mas Suzie recusa-se, fugindo até a estação de balsas de Hedley Point para fugir para as ilhas mais distantes. Suzie tenta levar Gwen, mas ela tem um colapso, e é abandonada. Jack atira em Suzie, mas ela não pode morrer novamente por arma de fogo. Suzie fala a Jack que há algo na escuridão, e que está vindo atrás dele. Jack manda Tosh destruir a manopla, que rompe a ligação entre Suzie e Gwen: A primeira morre e a segunda começa a se recuperar.

No final, o corpo de Suzie é guardado novamente no necrotério da base, com a citação "Morte por Torchwood" na sua ficha necropsial. No epílogo, ficamos sabendo do caso entre Jack e Ianto (sim, caso homossexual), e o segundo diz que fará preparativos para evitar que Suzie tente escapar novamente. Jack diz que não é necessário, mas Ianto lembra a ele que as manoplas vem normalmente em pares.

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Olha, eu gosto desse episódio. A volta da Suzie (Indira Varma, atriz de ascendência indiana e que aparece em Roma também), o uso da manopla de ressureição, a intrincada estratégia colocada por ela para darem um jeito de trazerem-na de volta à vida... É bem interessante. É uma exploração do ser humano, para ver no que dá num contexto único. Não há alienígenas ou monstros como os Weevils. Mas monstruosidades sim, afinal, podemos definir Suzie como brilhante, inteligente, assassina e louca. Tudo isso numa pessoa só.

Era de se esperar que Suzie tinha algo em mente no final do primeiro episódio. Afinal, ela "cruzou a linha" para entender o funcionamento da manopla, e matou muita gente para ver se ressuscitava depois. Era-se de esperar que ela tivesse um plano B para caso ela morresse, mas se bem que é tênue a linha que a preserva viva: É só destruir a manopla e pronto.

Uma coisa que não fica clara para mim é como a manopla mantém a ligação entre Suzie e Gwen, e não é só por 2 minutos. O episódio em geral é bom, na minha opinião, além de não ser dos mais pesados.

Algumas curiosidades:

• O título do episódio é uma referência a um episódio da série inglesa Vingadores (que deu origem a um filme horrível com Uma Thurman e Ralph Fiennes), 'They Keep Killing Steed', e foi pensado para ser um episódio da segunda temporada, mas puxaram para a primeira mesmo.
• A detetive Kathy Swanson trabalhou em Doctor Who, no episódio "The End of the World".
• A citação a uma possível segunda manopla foi acrescentada ao roteiro depois pelo produtor Russell T. Davies.

E é isso. Na semana que vem, um episódio "espírita". Até lá!