O episódio começa com um salto temporal de um ano após a aparição dos Toclafane e a fuga de Martha Jones do Valiant. A humanidade está à beira da extinção. Martha Jones viajou pelo mundo todo ao longo desse ano, conseguindo com que o Mestre não a detectasse. Ela usou a chave do TARDIS como um filtro de percepção. Ela volta à Inglaterra, com a ajuda de um médico da Resistência, Thomas Milligan, e procura pela Professora Docherty, para ajudá-la a capturar um dos Toclafanes.
Um Toclafane foi atingido por um raio, e a Professora Docherty recuperou dados do sistema dos alienígenas. Dessa forma, ela recriou as condições necessárias para capturar um. Os três conseguem abater um Toclafane, e abrem-no. Quando abrem, o choque é ainda maior: Os Toclafane são na verdade seres humanos do ano 100 trilhões, que tentaram atingir o planeta Utopia. Só que eles não encontraram nada senão a escuridão. A busca os deixou insanos, a ponto de canibalizarem a si mesmos, tornando-os criaturas infantilizadas e bio-mecânicas, os Toclafane. Eles vieram parar no presente graças ao TARDIS do Doutor e a Máquina Paradoxo. A Máquina os trouxe para evitar um paradoxo temporal, já que, se a humanidade estaria extinta antes do ano 100 trilhões, eles não existiriam.
Armada com essa informação, Martha anuncia que irá enfrentar o Mestre, portando uma arma criada por Torchwood e a UNIT, que pode parar a regeneração de um Senhor do Tempo. Dessa forma, ela tem uma chance de vencê-lo. Depois da Martha e de Thomas irem embora, a Professora Docherty, desesperada por qualquer informação a respeito do seu filho, repassa a informação da chegada de Martha à Inglaterra para o Mestre. Sim, ela é uma traidora, fazer o que, né?
Martha e Thomas encontram-se com vários outros grupos de humanos escondidos em abrigos, e contam das suas viagens no último ano. O Mestre com seus homens perseguem os humanos tentando pegar Martha, fazer com que ela entregue a arma. Ela entrega, e o Mestre a destrói. Ele ainda tenta matá-la, mas Thomas sacrifica-se para salvar Martha. O Mestre pensa, e acha mais interessante matar Martha na frente do Doutor, e a leva de volta ao Valiant. Lá ela descobre que:
- O Doutor está sendo mantido como se fosse um animal de estimação, frequentemente sendo humilhado, envelhecido pela chave de fenda laser do Mestre, a ponto de colocá-lo numa gaiola.
- Jack está acorrentado, e é vez por outra morto, sendo forçado a reviver repetidamente.
- Sua família é feita de serviçal do Mestre: Pai, mãe, irmã, irmão.
O Mestre revela que está próximo o momento em que ele lançará foguetes com esquadrões de Toclafanes, da Terra para conquistar o resto do universo, e força Martha a se ajoelhar perante ele. Mas, depois da contagem regressiva, a frota de foguetes não é lançada, o que o deixa confuso.
Martha revela que ela não viajou por todo o mundo para localizar a arma anti-regeneração. Ela não existe. O que ela fez foi contar a todo o mundo sobre o Doutor, e enviar seus pensamentos a ele no momento do lançamento da frota de foguetes. Naquele momento, o Doutor seria capaz de usar a rede Archangel para coletar toda a energia psíquica, restaurar o seu próprio corpo e romper com o controle do Mestre. O Doutor liberta-se, sai da gaiola, volta à sua forma original, e vem para cima do Mestre, o que é a coisa que ele mais teme. E ainda ouve a frase que ele menos quer ouvir: "
Eu te perdôo". Martha, Jack e os outros lutam contra os Toclafane para chegar à Máquina Paradoxo, e o Mestre teleporta-se com o Doutor para a Terra, usando o
manipulador de vórtex de Jack. Lá, o Mestre ameaça explodir a frota de foguetes toda, e nisso destruir a Terra junto. O Doutor fala que isso é um blefe, e lembra ao Mestre que fazer isso irá matá-lo - a única coisa que o Mestre não pode fazer - e é capaz de fazer com que o Mestre se renda. Ambos voltam para o
Valiant. Nisso, Jack e os outros destroem a Máquina Paradoxo, fazendo com que o tempo volte para o instante imediatamente anterior à da abertura da fenda espaço-temporal. Apenas as pessoas que estão à bordo do
Valiant sabem o que realmente aconteceu naquele último ano - que deixou de existir.
Finalmente todos voltam à Terra. Francine, mãe de Martha, tenta atirar no Mestre, mas o Doutor persuade-a a não fazê-lo. Mas Lucy Saxon atira nele quando ninguém está olhando. O Mestre, morrendo nos braços do Doutor, recusa-se a regenerar-se. Ele prefere morrer a ser um prisioneiro pelo resto da sua vida. O Doutor tenta desesperadamente fazer com que ele regenere, mas ele recusa-se até o último suspiro, que é "Eu venci". O Doutor entra num estado emocional confuso, desespera-se. Posteriormente, o Doutor queima o corpo do Mestre numa pira, mas uma mão feminina recupera da fogueira o anel sinete do Mestre, enquanto ouve-se a sua risada maníaca ecoando no fundo.
O Doutor deixa Jack em Cardiff para reencontrar sua equipe, e desativa o seu manipulador de vórtex, para prevenir que ele fique pulando no tempo e espaço, por aí. Jack reflete sobre a sua imortalidade, e de como ele ficaria daqui a 1 milhão de anos... E comenta com o Doutor e Martha que na sua juventude, na península de Boeshane, sua bela aparência deram-lhe o apelido de "a Face de Boe". Martha opta ficar com sua família, que está dilacerada por conta do último ano, e também concluir seu curso de Medicina. Ela ama o Doutor, mas ele não consegue tornar esse amor recíproco. Ela dá-lhe um celular, logo sempre que eles quiserem se falar, basta ligar e aí podem viajar novamente um dia.
O Doutor volta a ser um lobo solitário, pilota o TARDIS para longe (agora com o recipiente que leva a sua mão decepada junto), mas de repente ele é abalroado por uma força muito grande, e o casco de um navio, chamado Titanic rasga uma das paredes laterais do TARDIS, deixando o Doutor perplexo (e a todos nós também) sobre como isso poderia acontecer.
Não sei quanto a vocês, mas para mim, esse final de temporada coroou tudo de ruim que fizeram por aqui: Foi o pior final de temporada de toda a série nova, e não sou só eu que acho isso: É quase unânime. A história é fraca, apesar de ser a que mais está amarrada à temporada em si, quase tudo tem a ver com algo que ocorreu nos últimos 13 episódios. Lembram que eu falava que o Doutor estava cada vez mais messiânico, o que me incomodava? Pois é, esse negócio das energias psíquicas, da regeneração dele através delas, ele pedir desculpas e depois perdoar o Mestre... Tornou ele quase um Cristo. Da forma como foi, eu achei patético.
John Simm está ótimo como o Mestre. Jack, como sempre, muito divertido - em Doctor Who. David Tennant está exagerado demais como o Doutor, e ele partiu para o "overacting" escancarado na morte do Mestre. A gente até entende que é porque apesar de tudo, o Mestre é outro Senhor do Tempo, etc e tal... Mas ficou exagerado demais, aquilo. Outra que me incomoda foi que nunca, em lugar algum falaram em outra maneira para regenerar um Senhor do Tempo a partir de energias psíquicas e pensamentos positivos. A conexão com os Toclafane foi interessante... E cruel. A Professora Docherty ser traidora... Era esperado. E a família de Martha estava fraca. As cenas na ponte foram chatas.
Outro problema é que tudo resolveu-se muito rápido: 2,5 episódios para criar tudo e 0,5 para fechar. Isso (também) foi dose. E doses cavalares de drama épico enjoaram a mim e a muita gente. Alguns apontam que o pouco uso de Jack Harkness, o uso de um recurso como um botão de reset (a destruição da Máquina Paradoxo) e a humilhação sofrida pelo Doutor como fatores para denegrir esse fechamento de temporada. A origem dos Toclafane é até aceitável, mas a criação deles é estúpida. E por aí vai...
Bem, já mostrei que não gostei, né? Pois é... Vamos às curiosidades, que são muitas:
- Reggie Yates é creditado como Leo Jones, irmão de Martha, mas ele só aparece nesse episódio no fundo, entra mudo e sai calado.
- A mão que pega o anel do Mestre é a da gerente de produção, Tracie Simpson.
- Russell T Davies comentou que o apelido de Jack ("a Face de Boe") dá margem a penssar que Jack Harkness e a Face de Boe são a mesma pessoa, mas isso não quer dizer que sejam realmente. Lembrem-se também que a Face de Boe chama o Doutor de "velho amigo", no episódio "Gridlock".
- O Mestre faz referência aos Demônios do Mar (série clássica do Doutor) e aos Axons também (também série clássica). O Doutor cita os Daleks, e parece que, segundo a série clássica, os Daleks tiveram algum acordo com o Mestre (mais série clássica).
- A Cascata Medusa, que o Mestre cita quando fala da Guerra Temporal, tem também referências na 4a temporada, além de aparecer em um dos últimos episódios da mesma temporada.
- A Terra é referenciada como Sol 3 (o terceiro planeta ao redor da estrela Sol).
- A chave de fenda laser do Mestre é controlada isomorficamente, assim como os controles do TARDIS também são.
- Depois da carga de energia psíquica e o rejuvenecimento, o Doutor fala "Eu sinto muito", uma frase muito comum na série nova.
- Quando o Mestre é baleado por Lucy Saxon ele diz, "Sempre são as mulheres." De fato, ele foi baleado por Chantho in "Utopia", pela neta do Doutor, Susan (numa série de livros) e pela companheira Ace (nos livros também).
- A mão que pega o anel do Mestre foi incluída para deixar aberta a possibilidade dele voltar no futuro. Quem viu o filme de 1996, vê que ele é "duro de matar".
- Martha menciona que a UNIT e Torchwood tem estudado os Senhores do Tempo por décadas. Torchwood, de fato, foi criado por causa do Doutor, no episódio "Tooth and Claw". Quanto à UNIT, o Doutor trabalhou para ela nos anos 1970 (série clássica). Inclusive nesse período teve o Mestre numa sequência de histórias.
- O mini-episódio do Children in Need de 2007 "Time Crash" ocorre dentro dos últimos minutos desse episódio. Falo sobre eles na semana que vem.
- O Doutor fala a Martha que nunca conheceu Agatha Christie, mas na próxima temporada... Eles estarão juntos.
- Foi feito um livro contando a jornada de Martha ao longo desse ano, e foi publicado na Inglaterra.
- O Mestre compara o Doutor envelhecido a "Gandalf", o mago do livro O Senhor dos Anéis..
- Enquanto ela tenta usar um computador problemático para extrair informações do Toclafane derrubado por um raio, a Professora Docherty diz: "quem diria que iríamos sentir falta de Bill Gates?" (pelo visto o sistema que ficou era algo pior do que o Windows, se é que isto é possível).
- O título do episódio ("Last of the Time Lords") era uma idéia para um filme do Doutor, que foi pensado entre 1987 e 1994.
- Esse episódio foi planejado para ser projetado na Trafalgar Square, no centro de Londres, com uma tela gigante durante o evento Pride London. Acontece que houve uma tentativa de atentado terrorista, e com isso tudo foi cancelado, apesar de Freema Agyeman e John Barrowman (Martha Jones e Jack Harkness) terem ido ao evento.
- Rolou música do Scissor Sisters no episódio, numa cena em que o Mestre entra na ponte do Valiant.
Finalmente, fechamos a 3a temporada. Semana que vem, falamos do mini-episódio do Children in Need, e também do especial de Natal, com a participação da cantora Kylie Minogue. Afinal, todo mundo quer saber porque o Titanic entrou pela lateral do TARDIS. Allons-y!
Tommy é instruído sobre o que fazer - o que não deixará-lo ver Tosh novamente - inicialmente recusa-se. Mas ela o encoraja, e ele resolve fazê-lo. Tosh reluta também, mas Jack explica que Tommy seria mandado para a corte marcial e fuzilado por covardia, por causa da sua reação lá atrás, em 1918, na Primeira Guerra Mundial (ele desertou). E aí vem aquela conversa do "bem maior", etc.
O Doutor tenta colocar o filtro de percepção em torno do Mestre, para que todos vejam quem ele realmente é, e eles chegam à ponte do Valiant ao mesmo tempo que os primeiros quatro Toclafanes, esferas metálicas voadoras, aparecem e demandam falar com o líder da humanidade, o Mestre (ah, tá). O Mestre finalmente se revela, manda os Toclafane matarem o presidente dos EUA, e revela que sabia da presença do Doutor na ponte. Ele aponta uma chave de fenda laser (não é sônica) e mata (temporariamente) Jack, e envelhece o Doutor por 100 anos. Como ele consegue isso? Com a 
A coisa engrossa um pouco mais, torna-se mais complexa, com mais fatos assustadores, quase um apocalipse para a humanidade como um todo. John Simm está ótimo como o Mestre, que está caricato mas nem por isso mortífero. Ainda paira a dúvida sobre quem são os Toclafane realmente, há uma ponta de tristeza sobre o que fizeram ao TARDIS, e algumas coisas curiosas, como sobre o passado do Mestre, e por que ele sempre volta. Mas tem também esquisitices, como essa de envelhecer o Doutor 100 anos, que foi bizarra. Sem contar por que ter ainda a família de Martha especialmente sido escolhida para sofrer tal tortura. Em suma, esse episódio ainda vai, tem material para tornar a coisa curiosa e fazer-nos pensar como vai acabar. Não é o final da 2a temporada, mas até aqui é interessante. O curioso é tentar descobrir como tudo irá resolver-se em apenas 1 episódio de 40 minutos, na próxima semana.
Jack e o Doutor conversam sobre Torchwood, e Jack diz que Torchwood Três não trabalha contra o Doutor, mas sim ao seu favor, em honra a ele. O Doutor ainda não acredita muito... Se bem que o Jack mexeu com tudo por lá.
O episódio começa com dois bandidos entrando no apartamento de um casal, cuja esposa é uma senhora chamada Beth. Há uma briga, e os bandidos ficam aterrorizados com uma luz muito intensa que surge como um flash, que invade toda a sala onde eles estão. Logo, Torchwood é chamada para investigar os ferimentos fatais sofridos pelos ladrões.
Jack tenta achar o líder dos agentes adormecidos, e vai até a base do exército, chegando lá momentos antes do agente poder detonar as armas nucleares que ele tem sob o seu poder. Jack é esfaqueado no processo, e o agente o alerta que ele não é o único na Terra. Ele explode a si mesmo, e quase mata Gwen e Beth (Jack não morre). De volta à base, Beth fala a Gwen que não pode viver sabendo que um dia ela não será ela mesma nunca mais. Ela usa a arma no seu braço para ameaçar Gwen, forçando a todos os outros a atirarem nela, para matar. Beth usa seu último lampejo de humanidade para dar cabo à própria vida.