quarta-feira, 17 de março de 2010

Doctor Who 2005 - 4x10 - "Midnight"

Posted on 01:11 by Unknown

O episódio começa com a visita do Doutor e Donna ao planeta Midnight, um recanto para lazer da gaaláxia (parece com Risa, de Star Trek) banhado por radiação exotônica (fatal se exposto diretamente), devido à sua proximidade com o seu sol. O Doutor resolve fazer um passeio até as Cachoeiras de Safira, mas Donna não quer ir. Logo, vai ele sozinho, num "ônibus" todo fechado (por causa da radiação), junto com mais algumas pessoas: O Professor Hobbes e sua assistente Dee Dee; a família Kanethe Kane, composta de Biff, Val, e Jethro, além da mulher de negócios chamada Sky Silvestry. Começa a cacofonia da comissária de bordo, o falatório chato... E o Doutor dá um jeito com a chave de fenda sônica. E todos os outros passageiros, aliviados, começam a conversar com ele, típica conversa casual.

O ônibus pára no meio do caminho, os pilotos citam um problema com os motores, e solicitam ajuda. O Doutor insiste que eles devem erguer os escudos anti-radiação antes de ir ver se há algo do lado de fora que causou o problema. Bem, escudos erguidos... E um piloto diz que viu algo se movendo do lado de fora. Logo começa uma batida ritmada na carroceria do ônibus, imitando os padrões que os passageiros fazem nas paredes. O som move-se ao longo da carcaça até onde está a mulher de negócios, Sky, e o mesmo é sacudido violentamente, causando falha na iluminação. Quando a luz volta, descobrimos que a cabine dos pilotos foi arrancada, os pilotos foram mortos, e Sky foi possuída por algo, e várias cadeiras foram destruídas.

O Doutor fala com ela, mas ela apenas repete o que ele ou o que outros passageiros falam. E, conforme eles vão falando mais com ela, o atraso na repetição dela diminui, até que ela fala exatamente o que a outra pessoa está falando, simultaneamente. Os outros passageiros começam a ficar ainda mais atemorizados com o que quer que tenha possuído Sky, e eles começam a acusar o Doutor, desacreditando-o, por ele não revelar o que ele realmente é. A entidade que possuiu Sky usa o poder do medo e suspiros para criar argumentos. O Doutor percebe que ela só repete as suas palavras, e decide ajudá-la. Logo, o Doutor é que está repetindo as palavras de Sky, o que faz com que todos os passageiros pensem que a entidade que possuiu Sky agora tomou conta do Doutor. Sky tenta convencer os outros passageiros a ejetar o Doutor através de uma das comportas de ar, mas a comissária de bordo, Dee Dee e depois Jethro acreditam que esse é o próximo estágio da possessão. Quando ela começa a usar frases arcaicas que o Doutor usou no início da viagem, a comissária de bordo percebe que Sky ainda está possuída, arrasta-a para a outra comporta de ar, sacrificando a si mesma. Com a partida da mulher de negócios, o Doutor volta ao normal enquanto todos esperam pelo resgate. Os outros passageiros discutem o que aconteceu, e o Doutor descobre que ninguém sabe qual é o nome da comissária de bordo, que morreu para salvá-los. De volta ao spa, o Doutor, mais relaxado, encontra-se com Donna, mas quando ela resolve imitá-lo, ele rapidamente pede que não o faça.



Mais um episódio cujo tema é super-conhecido: O medo do desconhecido, e como pessoas normais sob pressão reagem tão malvadaamente. Ou reagem como assassinas, como queiram. Vocês verão esse tipo de tema em discussão em um sem-número de episódios de Twilight Zone, The Outer Limits, Star Trek, e tantas outras séries... Inclusive Doctor Who.

Se o episódio é bom? Bem, é do tipo sufocante, com um tema conhecidíssimo, mas ainda assim interessante. É... Não é dos melhores da temporada, mas também não é dos piores ("Doctor's Daughter" também não é lá muito brilhante). Dá para ver e pensar um pouco.

Curiosidades? Algumas:
  • Rose Tyler, lembram dela? Então, a Rose aparece rapidamente numa das telas do ônibus pouco antes do ataque ao transporte. E ela aparece da mesma forma como apareceu em The Poison Sky: Gritando silenciosamente pelo Doutor. E ela ainda é citada no episódio, quando o Doutor fala sobre ela para Sky, e diz que ela "foi para um universo diferente".
  • Essa é a primeira história do Doutor, desde 1975 (Gênese dos Daleks) em que o TARDIS não aparece.
  • Ouvimos duas expressões típicas do Décimo Doutor, e são usadas para identificar a sua voz: "allons-y" ("vamos lá", em francês) e "molto bene" ("muito bem", ou "muito bom", em italiano). Elas foram usadas em Army of Ghosts e The Family of Blood respectivamente.
  • Nesse episódio, Donna quase não aparece. Em contrapartida, no próximo episódio (semana que vem), o Doutor quase não aparece. E foram rodados quase simultaneamente...
  • David Troughton, que faz o Professor Hobbes, substituiu outro ator (Sam Kelly), que quebrou a perna. Ele é filho de Patrick Troughton, que foi o Segundo Doutor. Ele também apareceu (não creditado) em vários episódios em que o pai atuou, além de episódios do Terceiro Doutor, em audiobooks, etc. Mas ele não tem nenhuma relação com a diretora do episódio, Alice Troughton.
Bem, é isso. Semana que vem... Como seria a vida de Donna se ela não tivesse surgido na vida do Doutor? Um what-if interessante de pensar... Allons-y!

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