Citando José Saramago, naquele dia ninguém morreu. A morte resolve tirar um dia de folga, e Rube aproveita o descanso para fazer os ceifadores agilizarem milênios de papelada acumulada.

O grupo é incumbido de copiar toneladas e toneladas de folhas de papel., tendo como critério "último pensamento antes de morrer". Nostálgico ao extremo com sua caneta-tinteiro e seu cachimbo, Rube se nega a informatizar o processo enquanto pode, mas não resiste à capacidade do Excel de agilizar o trabalho. Mas peraí...mesmo depois de se demitir, Georgie ainda tem as chaves da Happy Time?!

O mais bizarro de tudo é que Crystal aparece de madrugada no escritório (!) e ajuda na digitalização das informações sobre os mortos (!!). Aliás, os últimos pensamentos dizem muito sobre a humanidade de modo geral: porque terminamos nos arrependendo de coisas que não realizamos? Porque só quando morremos percebemos que devíamos ter vivido?

Curioso como a Daisy aparece bem diferente neste episódio - em vez da fútil trapaceira à qual nos acostumamos, o que vemos aqui é uma linda garota introspectiva e algo triste. Ler dezenas de milhares de últimos pensamentos inspira a moça a dar uma chance a Mason - traduzindo: tudo indica que teremos um casal na segunda temporada.

E ainda descobrimos um dos grandes segredos do Universo. É duro, rapaz, mas é a vida.