Usando diferentes assuntos como estopim, Aaron Sorkin discute os direitos das mulheres neste ótimo episódio.

C.J. fica irritadíssima ao saber que os EUA venderão armas a um país ultraconservador do Oriente Médio (do tipo que apedreja mulheres em praça pública, sabe?), e decide protestar de todas as formas possíveis e imagináveis. E, querem saber? Ela está certíssima. Como a própria C.J. bem diz, é como se estivéssemos no começo dos anos 40 e os EUA vendessem armas para Hitler.

Ainda no tema de direitos da mulher, Josh negocia alterações num tratado internacional com uma ativista (vivida por Mary Louise Parker, que anos depois se tornaria a Nancy Botwin de Weeds). O texto diz respeito à prostituição, e como de costume nestes tratados é vago para se adequar à legislação do maior número possível de países. Mas, como bem pontua a bela Amy Garnder, isso não acaba enfraquecendo o tratado?

E ainda temos uma suspeita de mal da vaca louca nos EUA, que pode gerar uma onda de pânico que a equipe de Bartlet tenta a todo custo conter. Imaginem só, se ninguém mais comer carne no país do hambúrguer?

Completam o episódio uma ponta de Christian Clemenson, antes de se tornar o Jerry de Boston Legal, e uma bexiga d'água (!) sendo atirada no coitado do Josh.