E chega a tradicional festa de Halloween da filial de Scranton da Dundler & Miffin, aonde todo mundo aproveita para trabalhar fantasiado e prepara o estômago para as guloseimas no final do expediente. Porém, o clima torna-se tenso quando Michael revela que terá que, por ordens da corporação, demitir alguém até o final do dia - decisão essa que ele postergou o mês inteiro. Afinal, ele é Michael Scott, o chefe bacana que não faz mal a uma mosca!
O dilema de Michael em mandar alguém embora toca no ponto comum e sensível da demissão. Essa situação é relativamente corriqueira no mundo corporativo, mas sempre gera transtorno. Afinal, quem realmente gosta de perder o emprego? E muitas vezes o chefe direto pode fazer muito pouco para mudar esse quadro, o que é frustrante para ele também.
E Michael Scott, que dentro de sua própria cabeça é o chefe mais bacana o Universo, personifica com perfeição esse dilema: como mandar alguém embora sem que o sujeito não o odeie? Suas tentativas para tal são patéticas, deploráveis e incontrolavemente hilárias. Sua conversa com Dwight (que está no meio de uma pegadinha de Pam e Jim) expressa bem o seu desespero.
Alguém é realmente mandado embora. Mas é impressionante como, em sua tentativa de ser o menos traumático possível no processo, Michael dá a volta até o outro extremo do espectro de consegue ser, inadvertidamente, o mais canalha possível.
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