O Doutor, Rose e Adam Mitchell (que pegou carona no episódio anterior) aportam no ano 200.000 no Satélite 5, numa estação espacial em órbita da Terra, que por essa época é a sede do Quarto Grande Império Humano. Parece que a humanidade dominou a galáxia, pelo visto. Essa estação é uma central de transmissão e entretenimento, por onde estão transmitidos 600 canais de televisão para todo o império.

Ao chegar, nota-se uma coisa curiosa: Em um século tão distante, não há nenhum alienígena visível. Só humanos. Outra coisa: A meta de todos os jornalistas presentes à estação é serem promovidos ao Andar 500, onde fica a administração do satélite. Só que todos que para lá foram não voltaram. Louco por um mistério, o Doutor resolve descobrir o que está acontecendo, sendo visualmente seguido pelo Editor, o chefe do Satélite 5.

Investigações comprovam que desde que o Satélite 5 começou a operar, há 91 anos, que a humanidade não consegue se desenvolver, enquanto civilização; seres humanos tem agora "portas" na testa que se abrem, e fluxos de informação em formato digital são "baixados" diretamente para o cérebro; e um grupo anarquista, a Fundação pela Liberdade (Freedom Foundation) aparece, mostrando suas intenções em lutar contra a manipulação de notícias por parte do Satélite 5.

A história conclui-se com um alienígena no meio do rolo da manipulação (o nome vale a pena: o Poderoso Jagrafess do Sagrado Hadrojassic Maxarodenfoe), Adam Mitchell fazendo besteira (como implantar aquela portinhola na testa, por onde o Editor descobre quem é o Doutor), e alguns outros eventos que deixam o episódio interessantezinho. No fim, Adam é devolvido à sua realidade, sem a secretária eletrônica que usou para roubar informação do futuro, e com um treco que abre-se na sua testa num estalar de dedos. E o Doutor e Rose vão embora.

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Não acho esse episódio um dos melhores. Aliás, acho-o até fraco, em termos de história, um tanto quanto pobre. A história da manipulação da civilização humana é interessante, mas do jeito que é executada é quase ridícula, assim como o alienígena que participa disso tudo. Adam Mitchell é um geniozinho que tenta se dar bem (e quebra a cara), os figurinos não são nada futuristas, e o cenário me lembra um episódio de Jornada nas Estrelas... Nos anos 60. Ou seja, pobres. Se a história fosse melhor, pelo menos compensava. Mas não compensa, na minha opinião.

Alguns elementos de continuidade são expostos, como esse ser o 4o Grande Império Humano (e na série clássica do Doutor ter sido citado o 1o Grande Império Humano), os kronkburgers, que são uma citação a um episódio ocorrido numa história em quadrinhos do Doutor, e só. Uma outra coisa interessante é que o ator que faz o Editor é Simon Pegg, que entre outras coisas, será o Scotty na nova versão de Jornada nas Estrelas, a estrear em 8 de maio de 2009 (ou seja, daqui a 2 dias, u-hu!). Tirando isso, vale a pena lembrar mais uma citação ao Bad Wolf: o nome do canal que transmite uma notícia sobre A Face de Boe chama-se BADWOLFTV.

O Satélite 5 ainda aparecerá no final da temporada, quando algumas informações a respeito do Jagrafess surgem, e aí a coisa melhora. Por enquanto... Próximo!

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PS: Se você gostou das aventuras do Doutor e está atrás de informação a respeito dele em português, recomendo-lhe a visita a dois blogs:

1. No blog Universo Who, você tem notícias sobre a série (a caminho da 5a temporada), sobre as séries derivadas (Torchwood, que iremos resenhar no futuro, por exemplo), e outras conversas sobre o "Whoniverso".
2. No blog Doctor Who Brasil, temos conversas sobre a série, e resenhas sobre episódios que eu mesmo resenhei, mas sob um ponto de vista diferente, de outra pessoa. Pode ajudar você a formar a sua opinião.

Visitem! E allons-y!