quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Doctor Who 2005 - 2x11 - "Fear Her"
Antes de tudo, esse episódio se dá num futuro próximo de quando escrevo esse artigo (2009), já que se passa no dia da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2012, que serão realizadas em Londres. Não há relação direta com a trama, mas os Jogos Olímpicos aparecem ao longo do episódio.
A idéia inicial do Doutor e Rose era apenas assistir a abertura da cerimônia, mas acaba investigando uma menina que tem a habilidade de fazer pessoas desaparecer apenas desenhando-as. É claro que eles não descobrem isso imediatamente, mas há a necessidade de sumir algumas crianças para que o Doutor sinta que há algo estranho no ar. Enquanto isso, a Tocha Olímpica irá passar pela vizinhança onde eles estão.
A menina que faz todo mundo sumir, Chloe Webber, tem 12 anos, é solitária e está possuída por uma forma de vida alienígena que viaja pelo espaço com a sua família (alguns bilhões de irmãos, só), mas o seu "bólido" (ou sua vagem) caiu na Terra por causa de uma tempestade solar. Esse espécime, conhecido como Isolus, criou empatia por Chloe, já que viu semelhanças (solidão, infância complicada), e "tomou posse" dela. Ah, o ato de desenhar criou também uma versão animada do pai de Chloe, violento e falecido. Mas ele não aparece na trama.
O Isolus faz Chloe desenhar porque dessa forma, ela não irá sentir-se sozinha como ele próprio se sente. Ela acaba desenhando o Doutor, o TARDIS e todo o Estádio Olímpico, planejando desenhar a Terra completamente. Rose acha a vagem onde o Isolus veio pelo espaço, consegue desencavá-la de um tanto de asfalto por cima, e para fazer o Isolus se animar a deixar a menina, ela joga a vagem na Tocha Olímpica (que está passando por essa vizinhança), o que a carrega com emoções e calor.
O Isolus liberta Chloe, as crianças começam a reaparecer, o pai animado e violento de Chloe desaparece, e aquele que carrega a Tocha Olímpica cai. O Doutor pega-a, leva até ao Estádio Olímpico e acende a pira olímpica, ajudando o Isolus a voltar para os seus. No final, Rose declina que nada poderia separá-los, mas o Doutor prediz que "tempos ruins estão chegando".
Outro episódio digno de ser esquecido: A história é pobre, o ufanismo britânico está bem exacerbado (como em alguns outros episódios centrados na Inglaterra, mas diferente do episódio The Idiot's Lantern, por exemplo), e a melação em torno das Olimpíadas de 2012 (e da Tocha Olímpica) é risível. O Doutor entrar com a tocha é ridículo. Temos uma citação a Torchwood (como quase todos os episódios dessa temporada), o Doutor declina que não gosta de gatos ("New Earth"), ele cita a "Proclamação das Sombras" (na 3a temporada veremos eles melhor) e declina que já foi pai.
No mais, nada mais. A coisa melhora MESMO a partir do próximo episódio. Afinal, o que achar de um episódio onde a Rose aparece como narradora, citando a sua própria morte?! Aguentem um pouco, só... Allons-y!
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