quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Doctor Who 2005 - 3x02 - "The Shakespeare Code"
O episódio começa com uma sequência digna de Romeu e Julieta, com a corte à donzela, as belas declamações, que culminam num beijo, da "Julieta" no "Romeu". Só que a moça (Lilith) transforma-se numa bruxa velha enrugada, que apresenta-o às suas duas "mães", 'Dedo do Destino' (Doomfinger) e 'Maré de Sangue' (Bloodtide). E sim, elas aparentemente devoram o pobre romântico. No final, Shakespeare flerta com Martha, deduz que o Doutor não é da Terra, e que Martha vem do futuro. A rainha Elizabeth I vem ver o bardo, reconhece o Doutor como o seu "inimigo jurado", manda cortar-lhe a cabeça, e eles fogem.
Nesse meio-tempo, o TARDIS chega em Londres, por volta de 1600. Martha cita o paradoxo do avô e o fato dela ser negra num tempo onde existe escravidão. O Doutor a acalma e a leva para assistir uma apresentação no Globe Theatre. No final, Shakespeare anuncia que haverá uma continuação para a peça que todos viram, "Amor, um Esforço Perdedor" (Love's Labour's Lost), e será "Amor, um Esforço Vencedor" (Love's Labour's Won). Lilith manipula Shakespeare para fazê-lo dizer que a peça nova será apresentada na próxima noite, e Martha pergunta porque nunca ouviu-se falar dessa peça. O Doutor resolve investigar, indo até o bar onde Shakespeare se encontra, o The Elephant.
O bardo quer fechar a peça nova naquela noite, e galanteia Martha de um modo um tanto quanto ofensivo (segundo ela). O Doutor tenta justificar a forma dela se vestir e de falar, sugerindo um país hipotético ("Libertadonia"
Lynley, o senhor da companhia de teatro quer ver o script antes de fazer a peça, mas jura que não deixará essa peça ser executada quando Shakespeare oferece-se para entregar a peça só de manhã. As bruxas fazem um boneco de vodu (não é vodu, mas é como se fosse) com parte do cabelo de Lynley, e afoga-o num balde d'água. O verdadeiro Lynley vomita água no meio da rua, e morre com o golpe que Lilith deu nas costas do boneco. Embora a desculpa (nada convincente) de morte por mudança súbita de humor, o Doutor fala que qualquer outra explicação poderia levar o pânico, pensando que é feitiçaria. E é feitiçaria, ora!
Martha e o Doutor dormem no bar (na estalagem em cima, a propósito), algumas citações a Rose, e Lilith manipula Shakespeare para escrever um estranho parágrafo de fechamento da peça "Amor, um Esforço Vencedor". A amante de Shakespeare encontra Lilith no quarto dele, e é assustada pela bruxa até ela morrer de medo. Quando o Doutor e Martha chegam, ela ainda tem tempo de ter a visão clássica, da bruxa montada numa vassoura voando com a Lua por trás.
De manhã, o Doutor questiona porque o Globe Theatre tem 14 lados, e Shakespeare diz que é coisa do arquiteto, mas que ele enlouqueceu e falou de bruxas. Por isso foi mandado para um hospício (Asilo Bedlam), onde vão atrás dele. O arquiteto diz que o projeto do Globe Theatre foi ditado pelas bruxas. Uma delas vai até o hospício e mata o arquiteto, ameaçando os outros, mas o Doutor as reconhece. Quando ele fala o nome " Carrionite", ela desaparece. As Carrionites produzem sua magia segundo uma prática antiga baseada no poder das palavras.
De volta ao The Elephant, o Doutor deduz tudo: Elas irão usar as palavras de um gênio (Shakespeare) para libertar sua espécie da prisão eterna em que se encontram. O Doutor pede a Shakespeare para suspender a peça, enquanto ele e Martha vão confrontar as 3 enrugadas. Se elas não forem derrotadas, toda a humanidade vai perder. Shakespeare tenta parar a peça, mas os bonecos de vodu fazem ele desmaiar, sendo retirado do palco em seguida. O Doctor e Martha enfrentam Lilith no seu esconderijo. Ela confirma as suspeitas do Doutor, e Martha tenta neutralizá-las usando o nome da espécie delas novamente, mas não dá certo: Só uma vez. Martha, em compensação, desmaia quando a Carrionite fala o seu nome. Ela também tenta com o Doutor, mas não consegue, já que ela não sabe o seu verdadeiro nome. Ela tenta o nome "Rose", mas ele assegura-lhe que esse nome o impulsiona a continuar lutando. Ela então rouba uma mecha de cabelo dele, foge pela janela, coloca o cabelo num boneco e apunhala-o no coração. O Doutor desmaia. Lilith deixa para lá o "morto", e segue para o Globe Theatre. Martha acorda e ajuda o Doutor a "reiniciar" o seu coração esquerdo (ele tem dois!), para seguirem até o teatro.
Os atores estavam fechando a peça, e falando as últimas linhas, que são uma sequência de direções e instruções que abrem um portal que traz os (ou seria as) Carrionites para o nosso universo. Para fechar o portal, Shakespeare e o Doutor improvisam uma rima, que é fechada com um Expelliarmus, dito pela Martha. As Carrionites e as cópias da peça são tragadas pelo portal. A platéia acha que é tudo efeito especial e os aplaude. As bruxas são presas numa bola de cristal, e o Doutor leva para guardar dentro do TARDIS.
Mais um episódio, de regular para fraco, como quase toda a temporada. As Carronites são um tanto quanto ridículas, essa conversa de palavras que abrem portais... É estranho, quase tolo. O "vodu" delas é também bem sem-graça... Aliás, a impressão que dá é que o episódio serviu para exaltar a genialidade de William Shakespeare. Eles fazem algo semelhante com Agatha Christie, na 4a temporada. É, ingleses, também puxam a brasa para as suas sardinhas...
Algumas curiosidades:
E só. No próximo episódio... Mais um fraco, e eu acho ainda pior do que esse. Mas continuemos em frente, depois melhora - eu acho. Allons-y!
3 Response to "Doctor Who 2005 - 3x02 - "The Shakespeare Code""
Mas o poder das palavras será relevante no final da temporada, é interessante que já tenha sido mostrado.
Mesmo assim, q episódio meia-boca.
ele cita Back to the Future tb, e no fim ele bane as bruxas com um expelliarmus, dizendo : A velha e boa JK !
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