terça-feira, 27 de outubro de 2009

Torchwood - 1x07 - "Greeks Bearing Gifts"

Posted on 01:11 by Unknown

O episódio começa com a equipe de campo de Torchwood Trẽs encontrando um esqueleto humano e um artefato alienígena numa construção. Owen descobre era uma mulher morta por arma de fogo, 200 anos antes. De volta à base, Owen e Gwen flertam o tempo todo entre si, o que faz Tosh acabar saindo e indo a um bar beber sozinha. Lá ela encontra Mary, uma mulher bonita, loura e engraçada, que se apresenta como uma "Escavadora", que coleciona artefatos alienígenas. Mary diz que conhece Torchwood, Tosh, e tudo veio da Internet e de transmissões de rádio interceptadas. Tosh sente-se solitária demais para julgar o absurdo que é a história de Mary, e senta-se com ela para conversar. Depois de alguns drinques, Tosh ganha um pingente que lhe dá a capacidade de ler mentes, que Mary diz que está na sua família há anos. Tosh surpreende-se com o que ouve, mas é orientada a filtrar e focar-se no pensamento de uma pessoa só, Mary, que pensa apenas em beijá-la (sim, um beijo homossexual). Tosh fica envergonhada, aceita o presente, mas promete a Mary não compartilhar a existência do pingente com ninguém da base.

Tosh volta à base para investigar o pingente, e choca-se com os pensamentos que Owen e Gwen tem a seu respeito, o que a magoa. Ela foge para casa e encontra Mary na porta, que recusa a devolução do pingente. Mary mostra um interesse romântico em Tosh, que resulta num beijo e uma noite juntas (sim, velcro, duas aranhas postas para brigar... Escolha). Tosh acorda sentindo-se culpada, Mary a conforta e diz o que ela é realmente: "Filóctetes". No caminho para a base, Tosh coloca o pingente no meio de uma avenida movimentada, ouve os pensamentos de todos ali, inclusive de um potencial assassino, que ela pode impedir. Ela vai para a base, descobre que Owen identificou errado o esqueleto (é de um homem), e pergunta a Jack sobre quem é Filóctetes. Ele responde que é uma referência à mitologia grega: Filóctetes foi um arqueiro que foi exilado na ilha de Lemnos por 10 anos, durante a Guerra de Tróia.

Mary encontra-se com Tosh, faz um monte de perguntas sobre o artefato encontrado com o esqueleto, mas ela não sabe nada. Mary convence Tosh de que Jack está escondendo algo dela. Ela pergunta Owen, que não nada a mais do que ela sabe, mesmo lendo a mente dele. Jack não fala nada também, e Tosh surpreende-se ao ver que não pode ler a mente do chefe.

Ao retornar a Mary, Tosh descobre a verdade que todos nós já suspeitávamos: Ela é uma alienígena que foi exilada na Terra, e aquele pingente é a forma da raça dela se comunicar. O artefato é um transporte para poder sair da Terra e voltar ao seu planeta. Tosh oferece a ajuda de Torchwood Três, Mary recusa, por não querer virar um rato de laboratório. Tosh leva-a para a base, para que ela pegue o artefato. Enquanto isso, Owen desvenda o mistério por trás desse esqueleto, e encontra uma trilha de mortes semelhantemente traumáticas nos últimos 200 anos.

Jack está com o artefato, e explica a Tosh e Mary que esse item alienígena é um transporte para duas pessoas: Para um prisioneiro e um guarda. Mary explica tudo: Chegou em 1812 em Cardiff, matou o guarda que veio com ela, roubou o corpo de uma humana, e de tempos em tempos foi trocando de corpos. Ela toma Tosh como refém, exige o transporte, mas Tosh acalma-se com os pensamentos de Jack, que orienta-a a ficar calma e não se mexer. A troca é feita, Mary se teleporta... Para o centro do Sol. E morre, né?

No final das contas, Tosh pede desculpas a Gwen e Owen, esmaga o pingente e comenta que tentar ler a mente de Jack é como ouvir o silêncio, como se fosse a mente de um homem morto.



Esse é um episódio totalmente centrado na Toshiko, e é meio morno. A história é fraca, logo no início temos a percepção que a tal Mary é diferente, e que tem a ver com o tal esqueleto, está tudo interligado. A história é fraca mesmo, e o final dela um tanto quanto melancólico: Nada de uma luta, só um teleporte para o Sol? Sem graça. Talvez para alguns, ver duas mulheres numa relação homossexual possa ser excitante. Para mim é simplesmente pobre, torna o episódio mais um na estatística de que todos os personagens tem algum envolvimento com pessoas do mesmo sexo: Primeiro foi a Gwen, depois a Tosh. Jack não conta, ele transa até com um poste. Faltam o Owen e o Ianto.
Algumas curiosidades:
  • Alguns itens de episódios passados do Doutor aparecem no cenário: Uma cópia da chave de fenda sônica, os óculos 3D do final da 2a temporada, etc.
  • Há uma citação à UNIT, a primeira na série toda.
  • Jack reclama com o Primeiro-Ministro por que documentos confidenciais sobre Torchwood estão sendo passados à oposição (Harold Saxon?)
  • Algumas imagens da "Cyberwoman" (três episódios atrás) aparecem no fundo.
  • O título do episódio é uma referência ao famoso Cavalo de Tróia.
  • Há referências ao filme Alien e a 007.
Acho que está bom. Não é um episódio brilhante, pelo contrário, é até fraquinho. No próximo, melhora um pouco. Até lá!

1 Response to "Torchwood - 1x07 - "Greeks Bearing Gifts""

.
gravatar
Dri Pepper Says....

Ah, eu gosto desse episódio. É bom ver um pouco da Toshiko, é bom que ele seja mais calmo, é bom ver o Jack mandando a desinfeliz pro centro do sol - um modo bem Jack de resolver problemas.

E não falta o Owen não, um cara beija ele no primeiro episódio e, ao que parece, ele leva o cara e a namorada pra cama.
O que faz o (se não me engano) próximo episódio fechar a conta.