A segunda temporada começa com o escritório inteiro se preparando para os Dundies, o prêmio anual promovido pela empresa para reconhecer os melhores em cada área. Porém, ao contrário do senso comum, não há categorias como Melhor Vendedor ou Melhor Desempenho, mas sim Castor Mais Trabalhador ou Mais Sexy do Escritório. Não é difícil perceber que há dedo de Michael Scott por trás disso.

Mais uma vez temos Michael e sua veia "cômica" na elaboração dos prêmios - que lembram as estatuetas do Oscar, pequenos empresários dourados - sem medir consequências ou mesmo fazer um esforço palpável para agradar as pessoas; somente à sua noção de realidade. Isso fica claro quando ele coloca Pam para buscar os melhores momentos gravados dos anos anteriores.

Mesmo com algumas pequenas piadas adicionais interessantes (como Dwight tentando descobrir quem escreveu mal de Michael na parede do banheiro feminino) o show, em todos os sentidos, fica para a entrega dos prêmios em um restaurante local - e se torna especialmente interessante porque a corporação avisou Michael que essa festa não será patrocinada pela empresa. Mais uma vez a melhor das intenções torna-se o pior dos atos possíveis.

À parte da edição musical de Dwight, do Michael passando por apresentador do Oscar (e sendo ridicularizado pelos outros clientes do local), o ponto alto do episódio é a briga de Roy com Pam (mostrando novamente que a relação deles está se complicando) e quando ela decide ficar ao invés de ir embora com ele. Nada que algumas bebidas não resolvam... ou compliquem ainda mais.