O episódio começa com Gwen gravando um vídeo com uma câmera de mão, questionando por que o Doutor não apareceu para salvar a humanidade. Ela lembra que ele apareceu em momentos em que a humanidade teve que lidar com crises. O Primeiro Ministro fala à nação, informando das "inoculações" que serão feitas nas crianças, e afirmando que é mais seguro para as crianças permanecerem nas escolas. O líder da UNIT fala com os 456, perguntando por que eles precisam das crianças. Eles respondem que é "pelo barato": as crianças produzem enzimas e hormônios que os 456 usam como drogas. O Governo fica horrorizado, mas continua a por o plano em ação.

Ianto avisou à sua irmã e cunhado que o Governo estava mentindo, e manteve seu serviço de "creche" funcionando, no seu bairro. Gwen, Rhys e Andy Davidson chegam lá para avisar da morte de Ianto, e avisam que tropas do exército chegarão logo para pegar as crianças. E isso ocorre: Gwen dá o alarme, e todos lutam contra as tropas do exército, tentando proteger as crianças. No final, eles fogem para um prédio abandonado, e Gwen grava o vídeo que vemos no início do episódio. Eles são descobertos novamente, e fogem.

John Frobisher é informado pelo Primeiro Ministro que as suas filhas também serão levadas para a "inoculação", para que sirva de exemplo que membros do próprio Governo também são vítimas. Assim a verdade seria encoberta, e os 456 seriam os únicos vilões. Frobisher ameaça vazar a verdade para a imprensa, mas o Primeiro Ministro avisa a ele que dessa forma, suas filhas saberiam qual seria o seu cruel destino. Frobisher então, toma uma decisão dura: A de matar toda a sua família, e cometer suicídio.

Bridget Spears visita Lois Habiba na prisão (ela foi presa, acusada de espionagem), e fala que "John Frobisher era um bom homem" e que "não foi sua culpa". Mas a história lembrará de outra forma. Ela pega as lentes de contato de Lois, e sai, disposta a gravar evidências incriminatórias contra o Primeiro Ministro.

Jack teoriza uma maneira de derrotar os 456: Usando uma onda de reconstituição, de mesmo comprimento que eles usaram para matar Clem. Só que seria necessário usar uma criança para ser o transmissor inicial, e todas as crianças iriam repetir a onda, matando os 456. Dekker avisa que essa criança que fosse o transmissor original iria "fritar", ou seja: Morrer. E eles só tem uma criança disponível: O neto de Jack, Steven. Ignorando seus sentimentos e os protestos de sua filha, Jack usa Steven como o transmissor inicial. O plano é tristemente bem sucedido, com a morte dos 456 e a de Steven, enquanto Jack chora.

Gwen é a única que sobra que não foi capturada, e abraça as crianças livres. Jack chora muito, lamenta profundamente, e Alice não quer nem olhar para ele (e não é para menos).

Seis meses depois, Jack viajou por todo o mundo, mas ele ainda sente-se muito culpado: Essa viagem não foi o bastante, o remorso é muito grande. Ele encontra-se com Gwen (que está grávida de 6 meses) e Rhys, no alto de uma montanha, numa área remota em Cardiff. Ele fala a eles que irá sair da Terra, já que um cargueiro de fusão a frio está passando perto do Sistema Solar, e ele solicitou uma carona. Gwen chora e diz que ele não pode simplesmente fugir, mas ele diz: "Sim eu posso. Veja só". Ele usa o manipulador do vórtice temporal (que Gwen achou nas ruínas da base de Torchwood Três) para sinalizar ao cargueiro, que o teleporta para fora da Terra.

Gwen chora nos braços de Rhys: Jack sai da Terra; Ianto, Tosh e Owen estão mortos; e ela grávida, Torchwood Três oficialmente deixa de existir, e assim fecha a temporada.

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A frase de Gwen no início do episódio retrata bem o que passa na cabeça de todos que o vêem: A falta de um salvador para a humanidade. Não é algo exatamente novo, o Messias dos judeus, na época de Jesus Cristo, era sonhado como um líder político que iria libertá-los da mão dos romanos. Nesse caso, o messias aqui é o Doutor, que é só citado, e talvez tenha sentido algum comichão nas orelhas num momento como esse.
O episódio encerra a temporada de uma forma forte, pesada, mas coerente. Jack corroído pela culpa e pela dor, muita gente morta, e uma história mais adulta, que eu não deixaria meus filhos verem antes de certa idade. Mas é o encerramento de uma temporada espetacular, melhor do que a segunda, e talvez do que até da primeira.

Curiosidades? Algumas:

• Jack fala que sente-se responsável pelas mortes de Steven, Ianto, Tosh, Owen e Suzie Costello.
• Quando Gwen volta para Cardiff, Andy Davidson diz para ela: "Croeso i Cymru", o que significa "Bem vindo ao País de Gales", em galês.
• O Doutor é citado por Gwen, tocando num tema que foi mencionado no especial de Natal de 2005, The Christmas Invasion: O Doutor nem sempre está presente quando uma crise ocorre.
• Reverter um sinal transmitido como forma de defesa não é novidade, o Doutor usou isso nos Ood no episódio The Satan Pit.
• Essa não é a primeira vez que lidam com a questão de seres humanos convertidos em drogas dentro do "Whoniverso": Existe um episódio (série clássica) onde corpos de seres (os Mandrels) eram usados para produzir drogas. Mas não a partir de seres humanos vivos.

Teremos uma quarta temporada de Torchwood? Bem, há muitos boatos por aí, dizendo que:

1. A Fox (EUA) irá assumir a série, em co-produção com a BBC America.
2. A Fox fará um reboot da série.

É fato que John Barrowman (Jack Harkness) e Russel T. Davies (produtor) mudaram-se para os EUA recentemente. John fará aparições em Desperate Housewives e Glee, por exemplo. Logo, é plausível supor que a série, que atingiu picos de audiência na TV britânica e tem relativo sucesso junto aos estadunidenses, seja continuada nos EUA. As pontes são várias possíveis: Na literatura correlata à série, falou-se de uma base secreta de Torchwood no Canadá, do tempo em que o Canadá era parte do Império Britânico. Ainda há Torchwood Dois, em Glasgow, sem contar Torchwood Quatro, que "sumiu mas a gente encontrará um dia".

Até lá, sem mais resenhas, todos os episódios foram resenhados. Assim que saírem novos, voltaremos a ter resenhas de Torchwood. Então... Até lá!