terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Torchwood - 2x08 - "A Day In The Death"
Owen Harper narra o início do episódio, detalhando sua vida e morte, na qual ele está... "Vivendo". No alto de um edifício, ele senta do lado de uma mulher, potencial suicida, perguntando se ela está pronta para saltar.
Ele revela seu estado a ela, e conta-lhe sobre tudo o que ele tem passado desde que morreu - tudo em flashbacks. Jack libera-o das suas obrigações, de forma que ele possa ser monitorado e protegido. Owen irrita-se ao ver Martha Jones assumir as suas funções, e Ianto acaba pegando a incumbência de fazer o café para todos da base. O sentimento que o inunda é de completa inutilidade. E aí, ele nota que ele sempre esteve sozinho: Todos os outros integrantes de Torchwood Três sempre tiveram alguém nas suas vidas (Ianto teve uma namorada e agora, Jack; Gwen e Rhys; Martha e seu namorado; Tosh e Tommy, o rapaz que foi congelado).
Martha conclui que Owen é 100% humano, e que não vai envelhecer. A equipe discute uma série de picos de energia vindos da casa de um colecionador recluso de artefatos alienígenas. O nome dele é Henry Parker, e não foi visto publicamente desde 1986. O que tem dentro da casa dele? Eles traçam um plano para tentar descobrir a origem dos surtos de energia, e deixam Owen de fora.
Martha mais uma vez diz a Owen que não quer o emprego dele, mas ele não leva muita fé. Na conversa, eles percebem que Owen cortou a mão - que ele não sente, e a ferida não vai sarar. Ele vai para casa, e começa a limpar o seu apartamento. Tosh vem ajudá-lo.
No telhado, a mulher diz que eles (Owen e Tosh) soam como um casal, esposo e esposa. Ela diz a ele que o seu marido morreu num acidente de carro no dia do seu casamento. Ela pergunta a ele se as coisas melhoram quando se morre, e ele relembra o que aconteceu no seu apartamento. Ele perguntou a Tosh por que ela estava lá, ofende-se quando ela oferece ajuda, e a ofende. Para completar, ele propositalmente quebra um dedo da mão para mostrar o quão "quebrado" ele sente-se, e tenta se afogar (suicídio). Não dá certo porque ele não precisa respirar (Duh).
Na base, eles vêem que os sensores térmicos na mansão do sr. Parker irão impedí-los de entrar... A não ser que Owen faça-o, já que ele não tem calor corporal. Sim, ele vai para a missão. Finalmente, ele entra na casa, e acha o sr. Parker. Ele é um idoso ligado a vários aparelhos médicos, e ele diz que sobreviveu a três infartos e a uma ponte coronária que não deu certo, mas o que o mantém vivo é um objeto brilhante, chamado Pulso. Owen explica que o que mantém-o vivo é a esperança, não é o Pulso. Ele ainda promete ajudá-lo a enfrentar o medo da morte, mas Parker sofre mais um infarto. Owen não pode executar os procedimentos para reanimação, já que ele não pode soprar ar. Com isso, o homem finalmente morre.
Tosh avisa a Owen que o Pulso vai explodir. Ele retém o objeto próximo a si mesmo, para tentar absorver a energia gerada pela explosão. Nisso, ele vai despedindo-se de todos, indicando Martha para o seu lugar, pedindo desculpas para Tosh... E ela responde-o dizendo que o ama. Owen abraça o objeto assim que ele começa a brilhar, e...
No telhado, a mulher olha incrédula para ele, e pergunta o que aconteceu. Ele menciona que a vida não é tão ruim, quanto parece, e retira o Pulso da mochila. Na verdade, esse "artefato alienígena" é um dispositivo que foi colocado em um satélite que a humanidade enviou para fazer contato com vida extraterrestre. O objeto produz uma linda luz, e Owen responde finalmente a ela: Sim, a vida melhora.
No flashback, todos despedem-se de Martha, e Owen promete avisar a Tosh caso ele sinta-se mal, e admite que tem medo da escuridão e de ficar preso. Caminhando, depois disso, ele acha uma foto da mulher que estava no alto do telhado, que caiu do edifício perto. Por isso ele subiu até lá: Não para saltar, mas para salvá-la. Owen diz a ela que se ela não vê nenhuma esperança, que pule. Mas, se há ainda um fragmento de esperança, então deve-se tentar. Ela finalmente apresenta-se, seu nome é Maggie, e ambos assistem o show de luzes produzido pelo Pulso.
Episódio quase filosófico, mas ainda centrado no Owen, o que é meio chato, pois o personagem é meio chato. Não, é bem chato. Mas nesse episódio, ele humaniza-se um pouco, o que torna-o mais interessante. O tal do sr. Parker é apenas um subterfúgio para mostrar que Owen não é mais exatamente um ser "vivo". Em resumo, dá para o gasto. E tchau para Martha Jones.
Curiosidades:
- Um dos itens da coleção de Henry Parker é um Olho Dogon, que vimos no episódio da 1a temporada chamado "Random Shoes".
- No episódio oficial, diz-se que ele também comprou um braço e uma unidade peitoral Cyberman.
- No início, cenas de Diane Holmes ("Out of Time"), e cenas de episódios como "Everything Changes", "Ghost Machine" e "Meat".
- Pela 2a vez, Owen é dispensado. Na primeira, foi no final da 1a temporada, após abrir a fenda espaço-temporal, em "End of Days".
- Owen diz que Torchwood listou Henry Parker como "Praticamente Inofensivo", que é uma referência descarada ao livro de mesmo nome, escrito por Douglas Adams, que entre outras coisas, escreveu vários episódios de Doctor Who.
- Owen critica Ianto por gostar de Tintin, que ele considera esquisito. Depois, ele ganha uma camiseta do Tintin. Vale ressaltar que Steven Moffat, o novo produtor de Doctor Who (a partir de 2010) está escrevendo um roteiro para um filme do Tintin.
- Em referência à sua reclusão, Parker diz que ele é "um pouco Howard Hughes".
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