Depois de um episódio fora da cronologia, voltamos à sequência normal de eventos de The West Wing. A volta traz uma desnecessária recapitulação dos eventos anteriores, com alguns segundos a mais que matam a sutileza da cena. Vá lá que o americano médio é um ser meio tonto, mas não precisava dessa.

O episódio alterna entre logo depois do final da segunda temporada e um mês à frente, mostrando uma série de situações graves: a equipe do presidente Bartlet se divide entre a campanha para a reeleição, uma investigação do Congresso sobre a ocultação da esclerose múltipla e a contenção a um golpe no Haiti. O curioso é como todas essas coisas estão ligadas - boa parte da campanha vai depender de convencer o povo a perdoar Bartlet, e muita gente acha que a ação militar na América Central é uma tentativa de tirar o foco.

Não bastasse tudo isso, ainda temos Abbey Bartlet furiosa com o marido. Afinal, Jed havia prometido não disputar a reeleição. Crise familiar à vista - mas o bom de tudo isso é que pelo menos agora Stockard Channing faz parte do elenco fixo da série.

E ainda temos Ron Silver interpretando um prestigiado assessor político - que ironia das ironias, não vota. Um dos seus subordinados, aliás, é ninguém menos do que Evan Handler - ele mesmo, o agente de Hank Moody em Californication. Handler, aliás, levanta uma polêmica interessante: em nenhum momento Bartlet pediu desculpas ao país - ou mesmo à sua equipe. Será por isso que todos estão fulos da vida com ele?