True Blood é sobre vampiros. Tema já saturado? Talvez. Mas a nova série da HBO trás uma abordagem bem interessante dos seres mais amados do mundo do terror. Não é à toa que tem sido aclamada pelo público. O mote principal é a convivência entre humanos e vampiros. Apresentando ainda uma crítica a temas extremamente reais e humanos, como drogas, religião, preconceito e sexo. Mistura imperdível de fantasia e realidade.

A cena inicial de True Blood já expõe as condições do mundo em que a série se passa. Vampiros não só existem como são conhecidos por toda a população. Há alguns conflitos e discussões entre as duas raças por conta de seus direitos. E já foi criada uma forma de suprir a necessidade de sangue dos vampiros: sangue sintético em garrafa, que dá nome a série, o Tru Blood (sem ‘e’ mesmo).

Vamos aos personagens. Sookie Stackhouse, interpretada por Anna Paquin, curiosamente a Vampira da trilogia X-Men, é uma garçonete que pode ler pensamentos, habilidade conhecida apenas pelas pessoas mais próximas. Sam Merlotte é seu chefe, o dono do bar onde trabalha, e demonstra interesse por ela. Lafayette é o cozinheiro, e o homossexual mais macho que já vi. Jason Stackhouse, irmão de Sookie e meio vagabundo. Bill Compton, nosso vampiro protagonista, que acaba de voltar à cidade e se envolve com Sookie, o que vai trazer grandes agitos a essa cidade muito louca[/Narrador da Sessão da Tarde]. Tara, prima de Lafayette e amiga estressadinha da telepata. Arlene e Maudette também são garçonetes no Merlotte’s. Todos vivem em uma cidadezinha fictícia no interior de Louisiana, Bom Temps. Muuuito sotaque sulista.

Nesse primeiro episódio, naturalmente, os personagens e a proposta da série são introduzidos. E já contamos com um assassinato e a acusação de um personagem, e ainda, no final, uma situação de tensão envolvendo os protagonistas.