Depois da cirurgia e da previsível demora na recuperação, Josh teria que ficar meses fora do trabalho. Mas claro que não dá pra passar uma temporada inteira sem o personagem que, para muitos, é o mais importante da série. A solução? Criar um episódio que abrangesse esse longo período, claro – e, como a campanha para o Congresso dura meses mas não é fundamentalmente importante pro andamento da série, encontramos a solução perfeita.

Enquanto a Casa Branca pensa em quem apoiar em cada Estado, vemos Toby ainda mais irado que de costume – se ele já é radical e mal-humorado sem motivo, imaginem depois de um atentado...O cara passa o episódio inteiro tentando convencer o presidente, o FBI e quem mais parar para ouví-lo a investigar grupos de extrema direita. Nem Sam dizendo que esse é o preço da democracia – as pessoas têm direito a uma opinião, mesmo que ela seja nojenta – consegue acalmar o senhor Ziegler.

Mas nada supera o problema que o coitado do Sam enfrenta neste episódio. Depois de convencer um ex-colega de faculdade a concorrer ao Congresso, ele é forçado a retirar o apoio devido a certas ações tendenciosas no passado do candidato – nada que evidencie racismo, mas o suficiente para condená-lo no tribunal da opinião pública.

Ainda vemos Jed Bartlet usando a Bíblia para contra-atacar uma radialista ultraconservadora que fala do homossexualismo como "abominação", Sam mostrando que trabalhar num prédio histórico não necessariamente faz de você um especialista na história dele...e o mais bizarro nisso tudo é que quando o episódio termina a Câmara fica na mesma.