Então quer dizer que a Terra é um megacomputador orgânico, projetado para calcular a resposta definitiva para a vida, o Universo e tudo o mais. Tudo bem. Eu posso viver com isso. Mas não sei se agüento viver num planeta encomendado e pago por ratos...

Slartibartfast continua revelando a Arthur a verdade sobre a construção da Terra, contando a história da raça de seres pandimensionais hiperinteligentes que tentavam desvendar o sentido da vida. A fim de encerrarem com as dúvidas que consumiam tanto tempo, estes seres construíram um megacomputador chamado Pensador Profundo e encarregaram-no de responder ao maior mistério da existência.

Depois de provocar a revolta dos filósofos - afinal, como eles poderão especular sobre os enigmas da existência se o Pensador esclarecer todos eles? - pensadores e cientistas chegam a um meio-termo agradável para ambos. Sete milhões e meio de anos depois, o Pensador traz uma resposta que entrou para os anais da cultura pop.

Adorei a cena da guerra estelar mostrada como uma partida de videogame - se num programa criado hoje isso já seria genial, imagine em 1983...

E eu gostaria de dizer que, assim como todo mundo no Universo, eu também tenho paranóia perfeitamente normal.