O episódio começa relembrando os tempos do antigo Império Galáctico (referência a Star Wars?) – dias em que o planeta Magrathea oferecia mundos construídos sob medida, logo tornando-se tão rico que mergulhou o restante do Universo numa profunda recessão econômica.

Vendo que ninguém mais podia pagar por seus serviços, os engenheiros de planetas de Magrathea decidiram se congelar até que a economia cósmica se recuperasse. Este dia ainda está longe de chegar, mas eles foram despertados para um trabalho emergencial...que tem tudo a ver com Arthur Dent e os ratinhos brancos que Trillian trouxe consigo ao fugir da Terra.

Claro que nosso quinteto de heróis nada sabe dessa história toda quando o episódio começa, preocupados que estão em se desvencilhar de dois mísseis nucleares disparados pelos sistemas de defesa de Magrathea. Felizmente, Arthur ativa o Gerador de Improbabilidade Infinita e os mísseis são transformados em...uma baleia existencialista e um vaso de petúnias. A cena da baleia é talvez a melhor parte do livro, e ficou perfeita na transição para a telinha.

Ainda descobrimos que os humanos não eram a espécie mais inteligente da Terra, o que se pararmos pra pensar não é tão surpreendente assim, e somos apresentados a Slartibartfast, um dos engenheiros magratheanos, que surge para contar a Arthur a verdadeira história de seu planeta de origem.

Incrível que quando a destruição parece inevitável, o computador da nave...canta o hino do Liverpool (é, aquele mesmo que perdeu o Mundial de 2005 para o São Paulo). Mais surreal que isso, só um detalhe no qual é incrível que ninguém da produção tenha reparado: como é possível que uma nave espacial tenha cadeiras giratórias de escritório iguais às da Terra?!