O início da segunda temporada de Six Feet Under pode não até não trazer a mesma excelência alcançada pela série no seu primeiro ano, mas certamente mostra que uma das melhores séries em todos os tempos nunca falha na sua parte de roteiro e direção. A premiere começa mostrando uma cena de um filme de terror, na qual uma jovem sexy é assassinada. Gosto muito desse recurso de confundir o espectador, já que na verdade a própria atriz morreria na vida real devido a uma overdose. Enquanto Nate recebe a notícia que a morte pode estar mais próxima do que o previsto para ele, David descobre que tem uma simples doença sexualmente transmitida - outra cena em que a série mostrou sua eficiência.

Não tivemos grandes destaques, especialmente no que diz respeito aos personagens secundários como Claire e Brenda. In the Game conseguiu ser extremamente divertido na cena do jantar organizado por Ruth, no qual Nate toma por enganho a pílula de ecstasy deixada por David no frasco de aspirinas no ano anterior. As inserções do patriarca dos Fisher não funcionaram tanto, sendo apenas a cena final (já icônica) a única com maior significância. Alan Ball alcança um resultado invejável no script enquanto o experiente Rodrigo García comanda o show também de uma ótima maneira. Com as atuações fantásticas de Peter Krause e Michael C. Hall, é certamente um melhor início de temporada que o piloto da série.