Sam começa a sentir-se mais em casa em 1973, já indo ao bar dos policiais (onde o barman é jamaicano, mas não há televisões para ver jogos de futebol), e se aproximando de Annie... Mas ao mesmo tempo, não dá para sentir-se confortável. Ele tem que voltar para a sua realidade. Ele tem que lutar, mesmo que não saiba qual é a luta.

  E, enquanto isso... A polícia é notificada de um homícidio, aparentemente cometido por objeto perfurante, a popular faca. O acontecimento foi nas Indústrias Têxteis Crester. O que choca Sam, ao chegar lá, é que ele mora nesse prédio, em 2006. O prédio da tecelagem foi abandonado, depois reformado e transformado em um edifício de apartamentos. E homem morto está estirado onde, no futuro será a cozinha do apartamento de Sam! Isso mostra um dos ecos da falência da indústria inglesa, no final dos anos 1970 e 1980. Não foi só a indústria têxtil, mas também a siderúrgica e outros, e a grande massa de desempregados, insatisfeitos, Margaret Thatcher e por aí vai.

  Sam começa uma investigação forense, mas Gene Hunt acha que é perda de tempo. Segundo ele, há uma regra nesse tipo de caso - o primeiro a falar foi quem cometeu o crime. Quase aquela brincadeira da "mão amarela"... Sam não se convence, mas Gene e o resto da equipe acha que o culpado é Ted Bannister, o primeiro homem a falar a respeito. Bem... Sam achou sua luta.

  Conforme ele vai conhecendo Ted, ele vai descobrindo o que aconteceu dentro do prédio, Sam percebe como a sociedade inglesa mudou em pouco mais de 30 anos: Os conceitos de família e de comunidade são outros, e os sindicatos também. Para variar, Gene e Sam ficam em lados opostos, e dessa vez, Gene está certo: As evidências apontam para Ted Bannister. Ted confessa, mas tem algo que não se encaixa, e Sam desconfia.

Sam continua insistindo na investigação, e descobre que na verdade a morte foi acidental, devido a um problema no maquinário da indústria. Ted confessa que mentiu, dizendo que ele matou para preservar o emprego dos outros trabalhadores: Dessa forma, a indústria, que já ia mal, poderia fechar as portas, e deixar muita gente desempregada. Mas tudo ficou claro e... A indústria faliu mesmo, mas não agora.