Estamos na semana do casamento de Lady Di e o Príncipe Charles, e o "Guv" (sim, o Gene Hunt, quem mais?) está sob pressão para manter as ruas de Londres sossegadas. Não iria ficar bem protestos no meio do casamento real. Pois é... Alex tinha 8 anos naquela época, e o sentimento dela, adulta, revendo tudo, é  bem confuso: Ela lembra que teve que assistir o casamento real na escola, pois seus pais não puderam pegá-la, estavam trabalhando. Os pais de Alex (Tim e Catherine Price) eram advogados e o que hoje chamaríamos de "ativistas de direitos humanos", por terem uma postura mais de esquerda do que a média inglesa: Seus casos refletiam isso, sempre tomando a defesa do cidadão contra o sistema. Logo, eram mal-vistos pelo governo de direita de então. E também tem um relato trágico: Eles morreram na explosão de um automóvel (um Ford Escort) onde eles estavam, e Alex só não morreu por muito pouco. Sim, ela viu os pais morrerem, vítimas de um atentado, num carro-bomba. Depois entendemos que a jovem Alex foi criada pelo padrinho (e sócio dos seus pais no escritório de advocacia). Pois é, a Alex adulta vê sua mãe na televisão, defendendo um caso... E resolve ir atrás dela, sem deixar que suas memórias a deprimam.

Além disso tem o choque de culturas: Alex, desesperada para sair daquele pesadelo, sai com um sujeito (partidário de Margaret Thatcher - se é que isso é relevante), e vai para cama com ele no primeiro encontro. Nos anos 2000, não é lá tão chocante assim. Mas nos anos 1980... E sim, ela fica mal-vista por todo o departamento, com conversas pelos cantos, rumores, fofocas... E uma baita bronca do chefe, Gene Hunt, sobre vida pessoal e outras coisas. Alguma da nostalgia do episódio mostra Chaz e Chris numa boate dos anos 1980, com todo mundo usando maquiagem (Boy George, Cotton Club... Lembram?), e depois ele tem que encarar todo o pessoal da delegacia, que o vê todo empastelado...