A presença de Arthur e Ford na nave vogon logo é descoberta, e o capitão Prostetnic Vogon Jeltz decide torturá-los...lendo poesia. Poesia tão ruim que nossos intrépidos heróis provavelmente prefeririam ter sofrido algo estilo Jogos Mortais.

Provando que um dia ruim sempre pode ficar pior, além de ter que ouvir escritos piores que os da Zíbia Gasparetto os mochileiros ainda são jogados para fora da nave. Felizmente, a nave Coração de Ouro e seu motor movido a Improbabilidade Infinita (que pode fazer qualquer coisa, contanto que se saiba quão improvável é o que se pretende realizar) surgem para salvá-los da morte certa.

A bordo da nave, estão os demais protagonistas: o aloprado presidente da Galáxia, Zaphod Beeblebrox, a humana Trillian, que fugiu da Terra com Zaphod meses antes da destruição, e o deprimido andróide Marvin. O trio roubou a nave quando de seu lançamento, e agora parte numa missão que nem eles conhecem.

O Zaphod do seriado é tosco, com uma cabeça animatrônica mal-feita em cima do ombro, mas é uma tosqueira bem-intencionada. E, até por estarmos falando da criatura racional mais mal-vestida do Universo, funciona bem. A ponto dele só não ser o Zaphod definitivo porque vinte e tantos anos depois viria Sam Rockwell.

Pena que colocaram uma Trillian loira, feia, mal-vestida, com cabelo ruim e maquiagem de traveco. E ela ainda veste um figurino de bailarina do Faustão! Pelo amor de Zarquon, a mulher é formada em matemática e astrofísica, custava coloca-la num figurino decente? Se eu já não tivesse visto a Zooey Deschanel interpretando o mesmo papel no filme, isso teria destruído todas as fantasias que eu imaginei quando li o livro.

Já Marvin dispensa comentários. Sempre reclamando de alguma coisa, o Andróide Paranóide confirma porque é o personagem mais querido entre os fãs da série.

E ainda temos o próprio Douglas Adams, criador da série, fazendo uma participação espacial. Além disso, seu rosto aparece em alguns verbetes do Guia.