Life on Mars é uma série inglesa, cujo nome nos remete à ficção científica... Mas é policial. Para poupar as explicações, recomendo a todos que cliquem nesse link
aqui e visitem o meu (quase abandonado) blog pessoal, onde resenhei essa série em linhas gerais. Vale a visita para vocês saberem do que estarei falando. Vamos à série:
Em 2006, Sam Tyler é um policial, um DCI (Detetive-Chefe
Inspetor) da polícia de Manchester, namora com a sua parceira na polícia, Maya, e tem uma vida organizada. Até que...
Enquanto Maya investigava o caso de um misterioso assassino psicopata, ela é sequestrada pelo suspeito principal. Sam fica transtornado com o fato e segue em disparada com o carro, tentando achá-la. Completamente perdido e desatento, ele salta do seu carro sem olhar para o lado e...É atropelado. Sam acorda em Manchester, em 1973. Tudo está diferente: Suas roupas, o carro, edifícios que não foram construídos, um viaduto que não estava lá... Ele é um Detetive Inspetor (foi rebaixado), e trabalha na equipe do DCI Gene Hunt.
Gene Hunt, como falei na resenha que fiz no meu blog, é
o ponto alto da série, tudo o que a polícia inglesa deixou de ser em 2006, mas é bem viva em 1973: Sexista, pomposo, arrogante, gritão, briguento, tira proveito da sua posição para obter o que quer na delegacia. Segue a filosofia do "
atire primeiro, pergunte depois" (e como parece com a polícia de um país conhecido nosso, ao sul do Equador!). Os outros colegas de profissão de Sam são semelhantes: Ray Carling, Chris Skelton (se bem que esse está ainda sendo formado como policial, e acaba vendo em Sam um mentor - no futuro!). Todos eles pensam que Sam é meio esquisito (sim, insinuaram até que ele era gay). A única que destoa é, por motivos óbvios, uma policial feminina, Annie Cartwright. E ela acaba tornando-se a confidente de Sam, que compartilha a sua situação estranha (afinal, ele morreu, está em coma, viajou no tempo, o que aconteceu?). Annie ouve com descrédito, mas depois começa a entender e aceitar essa condição do Sam.
Sam percebe uma conexão entre o casode assassinato que ele investiga em 1973 e o caso que ele deixou para trás, em 2006, como a destruição de evidências, que afetará o futuro. Mas Sam tem um encontro com um médico, que fala diretamente ao seu subconsciente (e afirma que Sam está em coma), leva ele a acreditar que tudo isso é um sonho, uma fantasia. Sam está prestes a acordar, e para isso ele deve ter alguma reação extrema, como... Se matar. E ele vai para o parapeito de um prédio alto. Ele acha que, no momento em que ele se chocar com o solo, ele irá acordar no futuro. Mas, o que o salva é Annie, que explica: O "doutor" na verdade é um ex-namorado dela que fez uma brincadeira de mau gosto com ele. E Sam fica na dúvida, desiludido... Ele está vivendo uma ilusão ou isso é real?
