Doctor Who é a série mais antiga da televisão mundial ainda em atividade, segundo o
Guiness Book. São 46 anos e mais de 750 episódios. Dez atores vá viveram o personagem principal (o "Doutor"), e apenas duas certezas: Uma boa história e o ícone pop da cabine da polícia londrina, mais conhecido pelos fãs como o TARDIS, a nave do Doutor.
A série conta as aventuras de um misterioso viajante do tempo conhecido apenas como "O Doutor" ("the Doctor") que viaja na sua nave e máquina do tempo (a cabine citada acima - o
TARDIS). Juntamente com os seus companheiros de viagem, ele explora o espaço e o tempo, por vezes corrigindo os males e resolvendo problemas que encontra.
A série durou de 1963 a 1989 (26 anos). Em 1996 houve um telefilme, e em 2005, a série foi relançada pela BBC. Será sobre essa versão mais recente (e modernizada) que iremos falar. Ou seja falaremos de episódios feitos pelo 9o, 10o e o 11o Doutor (que começa em 2010).
O episódio começa mostrando o dia de Rose Tyler, uma jovem inglesa, moradora de Londres e que trabalha numa loja de departamentos (uma Leader da vida), a Henriks. Até aí, nada. Só que, numa noite, após fechar a loja, um grupo de manequins plásticos ganham vida e a ameaçam no porão da loja. Rose é salva por um homem que se apresenta apenas como "O Doutor", que ajuda-a a fugir e destrói o transmissor que controla os manequins... E o prédio todo junto.
No dia seguinte, ela começa a procurar informações por esse tal de "Doutor", e descobre um site na Internet de teorias da conspiração falando desse homem estranho. Ao visitar o autor do site, o namorado de Rose, Mickey Smith é capturado e substituído por uma cópia de plástico (bem esquisitinha, por sinal). O Doutor aparece depois, enfrenta, destrói o Mickey falso e foge com Rose para a sua nave, o TARDIS, que é uma cópia de uma cabine da polícia londrina dos anos 60. Usando a cabeça do Mickey falso, ele consegue rastrear o sinal de origem e vai até lá destruí-lo, justamente debaixo da London Eye, a famosa (e grande) roda gigante de Londres.
O Doutor explica a Rose o que está acontecendo: Os manequins de plástico são Autons, seres de plástico controlados pela Consciência Nestene, e se não usar um frasco de líquido "anti-plástico"
, lá se vai a vida na Terra. Numa luta contra a Consciência, ela ativa todos os manequins da Queens Arcade (rua comercial famosa de Londres), que atiram e matam muita gente (manequins com armas embutidas na mão, vejam só vocês).
Bem, no final das contas, a Consciência é morta pelo anti-plástico, Rose ajuda o Doutor, Mickey é solto e todo mundo fica feliz. O Doutor oferece a Rose a vaga de acompanhante dele por viagens pelo espaço, mas ela só decide aceitar quando sabe que o TARDIS é capaz de viajar através do espaço e do tempo.
Para um primeiro episódio, é até fraco. O papo do plástico que toma vida, o que leva Rose a ser uma companheira do Doutor (sem conotação sexual, por favor) não empolga muito não. Alguns elementos da série clássica (o painel do TARDIS, a chave sônica, a Proclamação das Sombras, etc) estão presentes. O Doutor tinha regenerado há pouco tempo (ainda está se acostumando às novas orelhas), e os Autons são vilões que já apareceram antes. Afinal das contas, com tantos episódios já publicados, tem vilão demais, até. Dá para reciclar a maioria deles e atrair um bom número de novos fãs (como eu).
A início do delineamento dos personagens surge aí: Rose como uma jovem normal, sem nada de especial; a mãe como uma viúva louca para arrumar um namorado novo e dinheiro fácil (como um resultado de um processo de indenização); Mickey, o namorado simpático mas sem graça; e o Doutor, com aquele jeito meio maluco de ser.
Não se prenda ao primeiro episódio para acompanhar a série. Existem vários melhores do que esse.