terça-feira, 30 de outubro de 2007

HEROES 2x6 - The Line

Sim, eu pulei o quinto episódio simplesmente porque fiquei desmotivado. Heroes ainda é um novelão. Melhorou? Um pouco, mas ainda não me convenceu.

O personagem mais interessante de Heroes ainda é o Bennet. Além de ter o celular igual ao meu (até o toque!), ele sabe pressionar alguém em busca de informações.

Mas o ponto mais importante da série ainda fica com as pinturas de Isaac Mendez (e quem usa os poderes dele), porque permite que tenhamos uma incrível visão do futuro, algo muito mais promissor que o presente (e, no caso do Hiro, o passado).

Um recado para os produtores: New York em perigo DE NOVO?!? Vocês podiam ser um pouco mais originais... que tal?

SAMANTHA WHO? - 1x2 - The Job

Esqueci de falar no post anterior que Jean Smart, que fez Martha Logan em 24 Horas, aqui é uma mãe maluquete e engraçadíssima. Muito diferente da Primeira Dama que só ficava no "me dá meu remédio"...

Esse segundo episódio consegue seguir a linha de qualidade do primeiro, agora apresentando o trabalho de Sam, onde você fica metade da história, juntamente com ela, tentando adivinhar no que ela trabalha, mas enfim.

Série muito boa e divertida, com potencial pra render bastante...e Applegate mandando bem.

SAMANTHA WHO? - 1x1 - Pilot

Christina Applegate. Jennifer Esposito. Jean Smart.

Três mulheres incríveis em uma comédia que me surpreendeu, e muito.

Ouvi falar que Samantha Who? estava se saindo bem na audiência, e resolvi conferir. E quão boa foi essa idéia!

Samantha era uma moça que traía o namorado e sacaneava o quanto podia até que sofreu um acidente, ficou em coma e acordou sem se lembrar de nada - o que, no caso dela, é ótimo. Com isso, ela "ganha" uma família maluca, amigas estranhas, e um porteiro poético.

Applegate foge completamente das personagens que já fez (o que é mesmo Married with Children?) quando cria uma Samantha tridimensional, palpável, entendível, e profunda a ponto de passar do humor básico ao humor sutil ao drama em menos de meia hora, o que não é fácil para ninguém. Ela fica confusa, e o espectador não. Este fica agradecido.

Dá vontade de assistir mais, muito mais. Talvez seja essa a fórmula do sucesso.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

CALIFORNICATION 1x9 - Filthy Lucre

Ok, Hank Moody não é um herói. É um anti-herói. Mas é divertido torcer por ele.

Desde a cena em que a vendedora o "convence" a levar um carro novo até a pedestre, o episódio é permeado por uma sensação de esperança pro telespectador quando Hank diz que escreveu um novo romance, algo que não acontecia desde quando Karen o deixou.

Com isso, começa um novo capítulo para Hank, mesmo que ele não perceba.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

CSI 8x3 - Go to Hell

Uma primeira observação: nos dois primeiros episódios, Wallace Langham, que interpreta o técnico Hodges, substituiu Louise Lombardi, a policial Sofia, na abertura. Neste terceiro episódio temos Louise de volta. Ué...

Neste episódio temos a estréia de Jessica Lucas como Veronica "Ronnie" Lake, uma novata na equipe. Provavelmente substituirá Sara Sidle (Jorja Fox), que já anunciou sua saída. E a moça ainda fala que recebeu propostas de Miami e New York. Hmm...

O Michael de Lost aparece aqui como um ex-molestador (ah tá) que agora é pastor, enquanto uma família inteira (ou quase?) é morta de forma cruel. Sem histórias pessoais, mas somente um caso um tanto quanto pesado, e de final surpreendente.

HEROES 2x4 - The Kindness of Strangers

Quem diria...Nathan Petrelli é o melhor personagem até o momento. Seguido de perto por Sylar.

E finalmente o Grupo dos Doze começa a ser revelado, e as surpresas surgem!

O ruim é que os poderes estão começando a se repetir... Vôo, regeneração... O Tim Kring precisa ler mais quadrinhos.

Enquanto isso, Sylar tem de ouvir frases como "tem assassinos no carro conosco", sem que imaginem quem ele é...hehehe. Genial. E talvez ele tenha encontrado alguém com quem se identifique.

Heroes está deixando de ser novelão para voltar a ser aquela série com histórias paralelas interessantes que revelam mistérios e nos deixam com os cabelos em pé. Já era hora. É só questão de saber focar cada personagem e como trabalhá-lo.

STUDIO 60 1X17 - The Disaster Show

Studio 60 mostra os bastidores de um programa de televisão com ótimos roteiros, atores sagazes...

Mas e se tudo dá errado? O criador Aaron Sorkin criou um dia caótico (e ao vivo!) na série, com várias subtramas piorando as coisas.

Não bastasse todos os técnicos de efeitos iniciarem uma greve, há uma ameaça de bomba, Simon tem problemas com mulheres, Harriet não se decide e Cal, o diretor, fica maluco para acertar tudo no "improviso".

O interessante é que Matthew Perry, Bradley Withford e Amanda Peet, o trio principal, não aparece no episódio. Eles são citados o tempo todo ("Matt está arrancando os cabelos lá em cima", "Danny está no estacionamento"), mas não aparecem. E não fizeram falta, graças a enorme quantidade de histórias paralelas.

Enfim, mais um episódio perfeito.

CALIFORNICATION 1x8 - California Son

Quem me perguntar sobre Californication ouve: é FODÁSTICO, e eu não uso esse adjetivo pra qualquer coisa.

David Duchovny conseguiu sair do Fox Mulder que o perseguiria pelo resto da vida para criar Hank Moody, o escritor de mal humor que vê a mulher casando com outro homem e a filha de 12 anos se metendo em problemas, enquanto ele lida com mulheres, mulheres e bebida.

Esse episódio, em especial, é interessante porque mostra Hank lidando com a morte de seu pai, ao mesmo tempo que vemos como os dois se relacionavam. Com isso, se ganha um episódio cheio de flashbacks que mostram como era a vida de Hank antes do episódio-piloto, onde já está tudo ferrado.

Excelente. Pra variar.

SMALLVILLE 7x3 - Fierce

Repito o que disse anteriormente: Laura Vandervoort é linda, mas atua bem feito uma porta.

Pelo menos sua personagem, Kara, vem falar umas "verdades kryptonianas" pro Kal-El/Clark (Tom Welling), como "todos vão morrer e você não". Isso sempre é legal.

Mas tem umas coisas que não dá...

1 - Treinar fazendo carinhas na melancia;
2 - Rancho Kent sem segurança alguma;
3 - "Não acredito que passei seis temporadas achando que você não me entenderia, Lana";
4 - Os dois se reencontram e só rola um mísero ABRAÇO?!?;
5 - E o Lex com o papo de "você arrancou o teto do meu carro e me salvou, quero honestidade"... Ele não aprendeu ainda?

Enfim. É Smallville, novelão assumido.

sábado, 13 de outubro de 2007

STUDIO 60 1X16 - 4AM Miracle

Esse seriado foi MESMO cancelado?

Um produtor-executivo preocupado com um robô-bebê, um roteirista com problemas para criar, uma atriz que não gosta do roteiro que pegou...

Como Studio60 consegue ser tão bom e atiçar, cada vez mais, a imaginação de quem o assiste e sempre imaginou como seria trabalhar na TV?

Eu digo que é o que eu penso: ser o produtor-executivo sagaz, o roteirista com boas idéias, o ator que consegue dar ênfase àquele gancho imprescindível...e, nesse episódio, ser aquele que tem um "milagre das 4 da manhã" na criação.

Fenomenal. Só digo isso.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

HEROES 2x3 - Kindred

Claire, namoradinho da Claire, Super-Gêmeos-Latinos...

Tudo isso é bem legal, mas Heroes virou novelão.

Na primeira temporada, apesar da continuidade, a série focava em algo específico por episódio. Não é o que acontece agora. Temos pequenas histórias, soltas, que vão formando um novelão. Espero que isso melhore.

Hiro ainda é o melhor da série, com a veia cômica bem escrita.

Mas, claro, temos a volta do melhor serial killer, Sylar, e da belíssima Ali Larter. Zachary Quinto cresceu na primeira temporada, e os produtores souberam usar isso. Sorte do ator, cada vez mais competente.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

CSI 8x2 - A La Cart

Como superar uma season premiere como "Dead Doll", ainda mais já estando na oitava temporada?

CSI responde isso com um caso engraçado e curioso, envolvendo uma cabeça rolando pela estrada (em uma cena magistral com música clássica) e um morto em um restaurante onde todos comem no escuro.

Claro que, por conta dos eventos do episódio anterior envolvendo a Sara, a equipe está desfalcada, e estranhando como o caso dela com Grissom era escondido tão bem de todos. Além disso, Ecklie quer satisfações.

Por conta disso, os casos foram ligeiramente deixados de lado, com soluções rápidas que me lembraram "Toe Tags", da sétima temporada, onde meia dúzia de casos foram rapidamente solucionados. O lance era a volta de Sara, e como todos a admiram e, ao mesmo tempo, estranham a nova situação.

Os produtores já dão dicas, principalmente no final (divertidíssimo, devo dizer), que Sara logo deixará a equipe, como já foi anunciado pela atriz Jorja Fox. É questão de ver como isso será desenvolvido.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

SMALLVILLE 7x2 - Kara

E eu achava Smallville tão legal...

A premissa é interessante, e até o Superman dos quadrinhos ficou mais legal, mas é verdade é que o potencial de vários personagens começa a ser disperdiçado.

Agora é a vez de Kara Zor-El, a Supergirl dos quadrinhos, que vai para a série pela bela e novata Laura Vandervoort. A moça é bonita, mas simplesmente só tem três caras: susto, susto e susto. A atriz chegou a dizer que não queria ver o filme da Supergirl da década de 80 para não ser influenciada. Acho que ela precisa.

Este episódio mostra Clark (Tom Welling) conhecendo Kara, e os dois precisando encontrar a nave da moça. É interessante ver a moça se adaptando à Terra, mas como ela aprendeu inglês, arranjou roupas, etc?

Para dar velocidade à história, não explicam esses pequenos "detalhes", e as coisas ficam corridas demais.

Mas tudo bem. Pelo menos tem um colírio para os olhos.

domingo, 7 de outubro de 2007

MOONLIGHT 1x1 - No such thing as vampires

Para inaugurar este blog, nada melhor que comentar uma novidade da televisão estadunidense.

E que novidade!

Moonlight basicamente conta a história de um vampiro que atua como detetive particular em Los Angeles. Claro que isso já foi mostrado em outras séries (Angel, por exemplo), mas o ponto aqui não ficou tanto na luta contra o mal (quem é o mal?), mas sim na questão do protagonista/narrador se apresentando, e querermos conhecer mais dele.

Mick St John é um personagem profundo, surpreendente para um primeiro episódio. Não carrega a tão famosa dualidade entre ser imortal e humano, mas sim o peso por ter de viver a parte do mundo e ser parte dele.

Não vou entregar muito da história, mas envolve uma universitária assassinada pelo que aparenta ser um vampiro. Com isso, Mick precisa investigar o caso juntamente com Beth, uma repórter de um site sensacionalista, e convencer seu amigo vampiro de que a solução não é matar a todos.

Diante de tantas apostas e tantos nomes, Moonlight é a zebra até o momento, por ser bem produzida, com elenco convincente (porém não muito conhecido - tem o Marshall de Alias e o Logan de Veronica Mars, serve?) e roteiro coeso.

Gostei.